Uma doença
conhecida por mal-do-recife ou murcha do recife (Ceratocystis fimbriata) está
acabando de forma acelerada com as mangueiras.
A doença que começou em Recife, 1938, daí a origem do nome, vem se espalhando por
todo o Brasil.
Foto: Moacyr de Abreu e Lima |
Quando pela
copa, a seca da planta inicia-se pelos galhos finos da parte externa,
progredindo rapidamente em direção ao tronco, até atingi-lo, matando toda a
planta. Os sintomas são amarelecimento, murcha e seca dos galhos, que
geralmente têm início num ramo da extremidade da copa. Essa doença tem trazido
vários problemas para os donos de sítios, não só ambientais, mas principalmente
econômicos.
Besouro – Broca (Hypocryphalus
mangiferae), que mede cerca de 1 mm. Na fase de larva,
penetra na região entre o lenho e a casca, abrindo numerosas galerias. Seu ciclo de vida tem
a duração de 17 a 30 dias. Nas condições climáticas do Nordeste, as
infecções ocorrem sempre na parte aérea da planta.
CONTROLE DA DOENÇA
Realização de inspeções
periódicas para eliminar as plantas doentes;
Os galhos afetados devem ser
eliminados cortando 40 cm abaixo da região de contraste dos tecidos
sadio/doente;
Os galhos podados e a árvore
morta devem ser imediatamente queimados, para não servirem de fonte de inoculo
do fungo;
As partes cortadas
devem ser protegidas com pasta cúprica ou cal virgem.
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