segunda-feira, 19 de março de 2012

Ter saúde é garantir a condição de bem estar das pessoas, envolvendo os aspectos físicos, mentais e sociais das mesmas, em harmonia (Organização Mundial de Saúde).

O dia mundial da saúde foi criado em 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o objetivo das pessoas se conscientizarem sobre a importância da saúde nas suas vidas e no dia-a-dia, além de descobrirem formas de se cuidarem. E uma das formas de cuidados com a saúde é o uso de plantas medicinais, através da Fitoterapia.

Plantas medicinais são aquelas que podem ser usadas no tratamento ou na prevenção de doenças. Toda planta medicinal tem no mínimo um princípio ativo, que é a substância responsável pelo efeito curativo.

No tratamento com plantas medicinais tudo deve ser feito para preservar ao máximo o conjunto de todas as substâncias presentes na planta. Assim, algumas plantas não podem ser fervidas, outras só podem ser colhidas em algumas épocas do ano, de outras só se usam as flores e assim por diante, sempre de maneira a não se perder o princípio ativo ou de aproveitá-lo da melhor forma possível.

No site www.diariodasaude.com.br há uma lista com 71 plantas de interesse do SUS. Entre as plantas encontram-se a alcachofra, a aroeira da praia e a unha-de-gato, usadas pela sabedoria popular. O objetivo do Ministério da Saúde, com a divulgação da lista, é orientar estudos e pesquisas que possam contribuir para a elaboração da relação de fitoterápicos disponíveis para uso da população. Atualmente, o SUS já oferece fitoterápicos derivados de espinheira santa, para gastrites e úlceras, e de guaco, para tosses e gripes.

A partir de hoje estaremos disponibilizando em nosso blog, alguns espécimes encontrados no Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti utilizados como medicamentos fitoterápicos pela população.

CAJUEIRO (Anacardium occidentale): Rico em vita C, complexo B e vitamina A;

  EMBAÚBA (Cecropia palmata): Rico vitamina C;

  HIBISCO (Hibiscus sabdarifa): Rico em substâncias antioxidantes e vitamina C.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO: Ipê

A flor do ipê é a flor do símbolo nacional!!!

O ipê é uma árvore do gênero Tabebuia, pertencente à família das bignoniáceas, podendo ser encontrada em seu estado nativo por todo o Brasil. Também chamado de pau-d’arco no Norte, o ipê vem sendo apreciado tanto pela excelente qualidade de sua madeira, quanto por seus efeitos ornamentais, decorativos, e até medicinais.

A árvore do ipê é alta, bem copada e, no período da floração, fica totalmente desprovida de folhas, uma peculiaridade das espécies de ipê. As folhas dão lugar às flores - amarelas-ouro, brancas ou roxas.
     
A madeira do ipê é muito valorizada. Por sua resistência, dureza e flexibilidade sempre foi considerada uma madeira-de-lei. Outra vantagem que ela possui é a de agüentar bastante a umidade. Sendo assim, a sua madeira é utilizada em construções civis e navais (produção de quilhas), em edificação de pontes, na confecção de postes e dormentes, de tacos de assoalho, vigamentos, esteios, bengalas, entre tantos outros. O ipê também é plantado em parques e jardins, servindo para a arborização urbana.
As bigoniáceas são distribuídas por 120 gêneros, com cerca de 800 espécies. As que mais se destacam, porém, são as seguintes:

  1. ipê-amarelo ou ipê comum (tecoma longiflora
  2. ipê-branco ou ipê-mandioca (tecoma Alba
  3. ipê-tabaco (tecoma insignis
  4. ipê-contra-a-sarna (tecoma impetiginosa);
  5. ipê-roxo ou ipê-rosa (tecoma heptaphylla
  6. ipê-do-brejo (tecoma umbellata
Ipê amarelo e roxo

As diversas variedades de ipê recebem os respectivos nomes de acordo com as cores de suas flores ou madeira.
A casca, a entrecasca e a folha do ipê possuem propriedades medicinais, sendo utilizadas no tratamento de amidalites, estomatites, infecções renais, dermatites, varizes e certas doenças dos olhos. Elas são consideradas também como antidiarreicas, antiinflamatórias, antiinfecciosas, antitumorais, febrífugas e cicatrizantes.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO: Cupiúba e Imbiriba

Como combinado, começaremos hoje a divulgar as principais mudas apropriadas para o reflorestamento.
Uma das mudas com maior poder de adaptação é a Goupia Galabra. Da família Goupiaceae e vulgarmente chamada de Cupiúba, Cachaceiro ou Peroba do norte, é uma árvore de grande porte com casca fibrosa de superfície escamosa.
Cupiúba - Goupia Galabra
 
A madeira de Cupiúba é pesada e apresenta retratibilidade volumétrica e resistência mecânica médias, além de apresentar boa resistência ao apodrecimento.
É indicada para construção civil, como vigas, caibros, ripas, marcos de portas e janelas, rodapés, tábuas para assoalhos, móveis comuns, embalagens pesadas; para construções externas, como postes, estrutura de pontes, mourões, cruzetas, esteios, pranchas de contenção em valas, encontros de pontes etc.
Árvore da Cupiúba


Eschwleira ovata
Árvore da Imbiriba
Outra planta que facilmente ajuda no processo de reflorestamento é a Eschwleira ovata. Vulgarmente conhecida como Imbiriba, é encontrada interior da mata, restinga, borda da mata atlântica, margens da mata de dois irmão, açude do prata. 


Suas características morfológicas ressaltam folhas duras, estreitas e sem pelos em nenhuma das faces, frutos em forma de cápsulas com sementes grandes e irregulares. O tronco da arvore da “biriba”, como também é chamada em outros estados do Nordeste, é destinado à fabricação de cercados para galinheiros, madeira para construção e atrair caça, fabricação de berinbal, e no artesanato, bastante usado na dança do maculelê. 
Do caule à semente, a Imbiriba tem grande utilidade.